Dança do amor.

Ao som de senhor Sinatra.

Seu corpo serpente se esquia.

Quero seguir suas vibrações.

Mas meu corpo em choque, não vence as emoções.

Fico duro e teso no requintado teatro de arena.

A meia luz ofusca meu vexame.

A voz rouca do cantor, misturada em notas suaves.

Provoca o sensual: o bote do amor.

Ela puxa meus braços num vai e vem.

Minha dança é um pedido de clemência.

Quero-a como nunca...

Mas fora desta multidão que me vê e ri, apesar do escuro.

Seguro-a com raiva pela cintura.

E num passo de tango no meio do puro jazz.

Levo-a para fora em busca de uma música calma.

Que fale de amor sem precisar espetáculo.

Uma música que pretendo cantar a sós.

No meu pequeno barraco...

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jaeder wiler
Enviado por jaeder wiler em 30/09/2007
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