Fruto do acaso

Surgiste em mim como no acaso

E como no acaso,

Desejo em teu cálice despejar

Do meu sangue esta pureza depravada

E em ti meu tênue sopro de vida conservar

Em ti, mulher, como no acaso

Quero ao acaso confiar o sentimento

E a ti o acaso confiar

Anseio em tua conciência derramar a confiança

E na confiança o acaso derramar.

Claudiomar
Enviado por Claudiomar em 04/10/2019
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