A UMA ESTRELA
Quantas constelações
Ou planetas se perderam
No vazio do teu olhar?
Quantas nebulosas ou explosões cósmicas
Se fizeram na loucura do teu pensar?...
Quantas raças, quantos povos
Desaguam no fluxo impetuoso de tuas veias?
Quantas eternidades tornam-se
Breves instantes e quantos instantes
Se perpetuam na doce ilusão da tua presença?
Como pode tua carência
Caber tão perfeitamente em meu colo
E toda a inimaginável vastidão do universo
Abrigar-se tão humildemente em teus olhos?...
Como?! Difícil imaginar,
Mas todo o mistério da existência
Repousa em teu sentir
E transborda no amanhecer do teu sorriso,
Ou no pesar de tua lagrima.
(Claudiomar)