Adeus solidão

As nuvens me olham

O solo é regado

Dentro de mim solidão me fala

Sossega tua alma

Cudarei de ti

Não vejo tua face

Sou eu meu abrigo

Penso que dormi

Não dormes amigo

Amou o perigo

Colheu teu castigo que sentes aqui

Se quiser levanto e tolho meu pranto

Distante de ti

Vou atrás de mim

Tu sabes que não

Aquela que amavas virou poesia

Lançou-te no chão

Quando acordar verei o horizonte

E todos os montes

Vou poder voar

Por fim te aviso

A moça que amou

Fugiu do teu peito

Levou teu sorriso

E este é teu leito

Por que não me deixas

E com minha flor terei a verdade

Serei liberdade

Farei minhas queixas

Verei minha metade

Façamos um trato

Nós dois para sempre

Sem amor presente

E amigos de fato

Não digas tolice

Pois ela é poema

Poema não trai

De fato ela existe

Se não é presente

Deixou-me o presente

Momento perfeito onde ela está

Convenceu-me agora

O amor me apavora

Não sou tua amiga

Te dou liberdade

Preciso ir embora

Claudio Almico
Enviado por Claudio Almico em 30/10/2019
Reeditado em 24/10/2020
Código do texto: T6783439
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