Ardendo As ceras dos Sonhos
Se dermos as mãos, e não houver lugar pra pouso
O que será de nós ?
Jogando os confetes em várias cores, amores,
Soprando as bolhas das escolhas sobreviventes
Aos ventos, as mudanças,
Observando planarem de mãos dadas
Numa aliança
Mas sem prever a estrada e temores
O que será de nós ?
sopraremos o fogo das velas
Com bochechas rosas e belas, infantil, aquerelas
Dos V E R S O S desejando serem prosas
Cheios de imagens em ritimo gentil.
Até que o tempo desfaça o pueril glace
Deichando só massa de bolo; porosa desgraca
Do saber como fazer, sem encanto e senil
Fazendo do solo um pouso refil ...
Até que o tempo desfaça o pueril
O que será de nós ?