Nada se perde

Afaguei o tempo

Contra o vento naveguei

Delineei o pensamento

E das tormentas me livrei.

Estrelas voavam sozinhas

Sem ajuda minha o sol se abriu

E pouco a pouco

No universo o amor ressurgiu.

Tentei abraçar o infinito

Mas não deu

Que sou eu esse ser tão bonito

Que por amor limita o sonho seu.

Mas uma vez acarinhei o tempo

Esqueci lamento que ele me deu

Conjuguei o amor implícito

No devaneio acrítico dum fariseu.

Esse verso é meu, esse olhar é teu sobre mim.

“Na natureza nada se perde,

Tudo se transforma...” Em matéria viva

Ou morta que o tempo ainda não deu fim.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 19/11/2019
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