OH! QUE SAUDADE QUE TENHO (PLAGIANDO CASEMIRO DE ABREU)
Oh! Que saudade que tenho
Do colo de Dona Maria
Que na minha infância dizia:
Meu filho não me esqueça jamais!
Que amor, que alegria, que felicidade,
Naqueles dias de menino
Sinto saudade do destino
Que o tempo não volta atrás!
Como eram belos os dias
No despontar da minha vida
A minha mãezinha querida
Que do pensamento nunca me sai!
Sua voz – minha canção preferida
Seu riso – minha eterna alegria,
Seu nome – que de santa parecia
Seu colo – um recanto de paz!
Que aurora, que sol, que vida
Das conversas à beira do fogão,
Das broncas e até do beliscão
Que eu não cansava de levar.
Um dia, então,
Cresci, casei, fui embora
E meu peito ainda chora
Saudades do seu falar!
Eu era menino mimado,
Peralta, mas bem educado
Que tremia tanto de medo
Somente do seu olhar.
Um dia, o menino cresceu,
Um dia, Maria morreu,
E o que restava do menino feliz
Nas agruras da vida se perdeu.
Oh! Que saudade que tenho
Do colo de Dona Maria
Que na minha infância dizia:
Meu filho não me esqueça jamais!
O tempo passou pela vida
Cresci, minha mãe, cresci,
Mas, juro por Deus e por tudo
que eu nunca te esqueci;
...
Oh! Que saudade que tenho
Do colo de Dona Maria,
Creio eu que um dia,
Diante do Criador
A gente vai se encontrar,
Pra matar minha saudade
E por toda eternidade
Nunca deixar de te amar!