Incompleta
Em meio à multidão
estranha
procuro teu olhar
de sombra.
Na multidão estranha
teu rosto sereno,
moreno,
ameno.
Danças como plumas
que flutuam
na escuridão da noite.
Noite...
Por que não danças comigo?
Prefiro o açoite
do breu da noite
que a indiferença do teu olhar.
Por que não danças comigo?
Será sina ou castigo?
Por que não danças comigo?