Canto do Coração
Acalma minha alma envenenada, mal regada e febril
Das dores de amores e infinitas noites mal dormidas
Acolhe minha alma desregrada solitária doce e gentil
O encanto das paixões devastadoras e adormecidas
Vaga no peito, enlouquecendo o amargo sonho hostil
Transitando nas veias o desejo daquele beijo querida
Vasto lamento da mais pura bondade delicada e pueril
Enlace de úmidos lábios encarnados meu sopro de vida
Um canto Lá no canto do coração ecoa brando e sutil
Nas veias o desejo lateja regando aquela dor sentida
Lembranças navegam no dia solitário de amor infantil
Lacrimejam o olhar e de norte ao sul não vê guarida
A pele que transpira o calor do mais puro amor juvenil
O coração pulsa de prazer vagando no sabor da bondade
Doce sensação que invade meu sonho de desejo senil
Aquela paixão que me deixou louco e me traz saudade.