Graça do meu Paraíso

Ó minha dona, cá 'stou na lona

É meu veneno não te esquecer

Entre acordes minha alma canta

Chorando queria te merecer.

Ó bela dama, dona dos dias meus

Dê-me entrada no mundo dos sonhos teus

Tu és a graça do meu paraíso

A glória perdida dum anjo caído.

Cara Senhora, ousaria chamar-te minha?

Me aniquilais sendo tão linda.

Jóia guardada da minha vista,

Entre os contatos teus ponde-me na lista.

Deixa meu corpo em pé, mata-me alma!

Um olhar teu, uma palavra acalma,

E loga a ânsia que habita comigo

Retorna mais forte, eis que, sem ti já não vivo.