SOU AQUELA

Sou aquela que sou sem te

pertencer

Sou a amante a amada por me

fazer amar

Sou dos poemas louca por rimar

e te versejar

Fragilidades tantas de mulher

menina a se apiedar

És meu pertencente tecelão cruel

do jogo da sorte

Enquanto espero desnorteio a morte

no meu sorteio

De amante menino que deita comigo

me dá castigo

Contigo vivo a sonhar, transparente

dou-te a alma alva

Ou negra que se desfalece em gozo

só em pensar

Não me sigas, não me segues, não me

negues mas sempre está

Em meus delírios meu poetar falo no

avesso sem me cuidar

Então não sabes que incorporo loucos

desejos e depois te digo

Adeus por medo de lhe amar !!

ADELE PEREIRA

14/01/20

adele pereira
Enviado por adele pereira em 14/01/2020
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