Poema - Pan

Poema - Pan

Deitei ela de bruços no meu colo

E a espanquei até sua bunda ficar vermelha

Sentia o gozo da sua buceta escorrendo pelas minhas pernas

Confesso que lembrei de você por alguns segundos

Mas eu já não sou mais o mesmo

Já não sou mais o seu Arcanjo

Agora sou o Diabo de outra mulher

Renunciei ao amor,

Para viver a minha própria vida

E se algum dia eu disse que te amava

Me odiarei pelos próximos cem anos

Até hoje,

Eu só amei a mim mesmo

E as mulheres que deitavam-se comigo

Quando você não estava

Do que me valeria o seu amor?

Repleto das suas mentiras sujas!

Caminharei sozinho

E a cada esquina encontrarei um amor ou dois

Seguido de algumas garrafas de Whisky

E quando souber da minha morte!

Não venha ao meu funeral

Pois os sátiros estarão fodendo com as Ninfas

E os Padres com as freiras

Neste dia!

Transformarei o meu tumulo

Em um ninho de orgias e profanações

Quando eu já estiver morto!

Saiba que eu vivi uma vida miserável

Almejei pela morte durante todas as noites

E quando a vida finalmente me atendeu

Ela colocou você no meu caminho

Te amei com todas as minhas forças

Como não pude curar as suas dores

Me sacrifiquei só para vê-la sorrir

Desci as escadarias do paraíso

Para viver um inferno ao seu lado

Mas lá encontrei mentiras

Em uma árvore repleta de pecados

Me deitei com Lilith

Enquanto Eva destruía o meu coração;

Descobri que o Amor é como uma estrela

Que brilha até descobrirmos, que ela já estava morta há muito tempo...

E há tantas estrelas como você neste imenso universo

Que eu me recuso algum dia olhar para trás!

- Gerson De Rodrigues

Gerson De Rodrigues
Enviado por Gerson De Rodrigues em 22/01/2020
Código do texto: T6848122
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