Virgem sem amores

Amar não é e nunca foi um Pecado

Pois, tal fogo santo causa-nos Desejo

Que em nós faz a vida nutrir um Credo

De paixão poderosa místico e Hermético.

O amor é sinal de Deus em mui Vida

Aos homens tal desejo sempre é Dívida

Que aos muitos corações faz ser Rica

Pois, tal vontade do peito inflama Química.

O amor descansou no seio da bela Helena

E morreu no colo de solidão de nua Gardênia

Porquanto, um tesouro de cólera nunca Venda

Em si mesmo o amor é jóia de morrer à Renda.

O amor descansa hoje no seio de muito Ciúme

Buscando neste ciúme um labor de cruz e Lume

É brutalidade e fogo que arrebata na íntima Sede

Tal o navegante perdido no oceano perdeu o Leme.

O amor desconhece a própria essência do Amor

Pois, sem o beijo de uma linda virgem perde o Sabor

Ó anjo de virtude heróica e nunca de si um Salvado

Morrendo aos prantos no gozo do soberbo Alto.

Estamos perdidos no Paraíso sem mais Éden

Não entendemos mais o gemer da virgem Helen

Em flor negra em violeta se esconde a flor Belle

Em felicidade de uma poesia que ao morrer nos Vele

Ó rime com mais floreios o tesão sexual que Rende-se

Pecado de uma flor solitária no cerne que não Sente

Doravante, todo amor e bacanagem; só com Sete.

Vassalo do Santo Príncipe da ventania
Enviado por Vassalo do Santo Príncipe da ventania em 13/02/2020
Reeditado em 13/02/2020
Código do texto: T6865612
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