Lisboa
Peguei-me caminhando à toa
Pelas vielas e becos de Lisboa
Embriagado pelos versos de Pessoa.
Chorei no pôr do sol do cais da Ribeira
Corri atrás do vacilante Tuk-tuk na ladeira
Vislumbrei o futuro líquido no pé da parreira.
Assisti as gaivotas bailarem confiantes
A história sendo recontada como dantes
O brinde entusiasmado dos novos amantes.
Lisboa, me conquistastes como jamais poderia imaginar
Mal deixei-a e só penso em para ti retornar
Talvez não só para visitar, quem sabe para ficar ?