A cor do meu pecado

Era íntimo...

Sem malevolência....

propagandeado...

Obscuro era o cadeado.

As águas corriam livres...

Ladeando pedras...

Veio a bruma...

E cobriu o céu...

Nem comeu do fruto...

Herdou o pecado...

E hoje?

O corpo desnudo...

Na penumbra a pecar...

Como pecou...

Solto gritos de contrição

E pinto...

A cor do meu pecado...

Olho para lua...

E me embriago...

Ouvindo a canção dos namorados...

E durmo na varanda...

Na esperança...

De ver o sol nascer...

Rodilda Pinheiro

Rosilda pinheiro
Enviado por Rosilda pinheiro em 18/03/2020
Reeditado em 18/03/2020
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