A cor do meu pecado
Era íntimo...
Sem malevolência....
propagandeado...
Obscuro era o cadeado.
As águas corriam livres...
Ladeando pedras...
Veio a bruma...
E cobriu o céu...
Nem comeu do fruto...
Herdou o pecado...
E hoje?
O corpo desnudo...
Na penumbra a pecar...
Como pecou...
Solto gritos de contrição
E pinto...
A cor do meu pecado...
Olho para lua...
E me embriago...
Ouvindo a canção dos namorados...
E durmo na varanda...
Na esperança...
De ver o sol nascer...
Rodilda Pinheiro