Culpada
Você me deu o mundo,
Não extenuou nem um segundo.
Você é tão bela,
Minha eterna donzela.
Você me fez te amar,
O seu corpo inteiro desejar.
Você se permitiu florescer,
E nos meus braços permanecer.
Você me fez viajar,
Posteriormente eu só sabia sangrar.
Você conseguiu,
Meu coração partiu.
Você se tornou megera,
E o meu sentimento desespera.
Dessarte, o vento
L
E
V
O
U
Você
Para longe de mim.
O tempo passou,
Você retornou,
Mas o que nos restou?
O tempo cruzou o horizonte,
Você na verdade é insonte,
Mas quem irá atravessar essa ponte?
Dessarte, o vento
E
X
U
O
R
T
Você
Para perto de mim.
Ah, pois na verdade,
Eu é que não tive piedade.
Querida,
Você está esfacelada,
Seus olhos estão frios feito nevada.
Querida,
Você não cansa de chorar,
Seus olhos derramam lagrimas feito o mar.
Então, meu amor,
Deito-me ao seu lado pela última vez,
Beijo seus doces lábios pela última vez,
Clamo por seu nome, e essa será a última vez.
Eu não percebi,
Essa chama eu que concebi.
Por todo esse período era:
EU
Culpada.
Por todo esse período
EU
Achei que estava apenas servindo um chá,
Mas, na verdade, estava cavando com uma pá.
.
Culpada.
Assassinei o nosso amor,
Tudo que lhe dei foi dor.
Nunca brindei uma flor.
Foi excesso de calor.
Culpada.
Você foi usada,
Infelizmente, descartada.
Ah minha amante, escrevo hoje como quem chora,
Por favor, vai embora.
Sou perversa,
Verdadeiramente controversa.
Sou mentirosa,
Sutilmente sigilosa.
Ah minha amante, vivo hoje a promiscuidade,
Mas como arde, essa hedionda saudade.
Não adianta nada ser rosada,
Pois sou incrivelmente culpada.