SEM PRESSA

A doçura sem forma invade su’alma
Navegando nos seus sentimentos
E na imensa meiguice do meu olhar
Sorrio para que venha me desvendar.

Minha insensatez não tem pressa
Busca suas mãos para desafiar relevos
Deslumbrando do cheiro que inebria
Contemplando o êxtase que irradia.

Minha lucidez tem a loucura
De implorar desejos em seu leito
De navegar nos segredos de seu peito.

Ah! Faça-me frágil lentamente
Faça de mim seu quente abrigo
Depois venha morrer comigo!


Cláudia Duarte®
Bhte 18/05/2010