JURAS INFINITAS

O sol cálido não para de derramar...
seus fachos dourados tal fogo intenso,
que arde no peito, quando sinto te amar
em noites de gala com lua cheia e incenso.

Na tua insípida ausência, a saudade imensa
deflagra a pele como um verão dourado,
que toca nas árvores com volúpia intensa
intoxicando o dia com mormaço obstinado.

Esse amor nunca de mim será extinto,
por vezes, eu tenho com estrelas falado
meditações sensoriais que na alma sinto,
quando em sonhos te chamo de amado.

Na plenitude das tuas juras infinitas
tornei-me estrela, lua, uma poetisa,
que ilumina versos com um paixão bendita
e sob um céu vívido, nossa vida profetisa.

Verdana Verdannis
Enviado por Verdana Verdannis em 31/03/2020
Reeditado em 21/04/2024
Código do texto: T6902994
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