CANTA-ME SEXTA-SANTA
Seus olhos
Postos sobre mim,
Tanta ternura !
Livro que desfolho,
Diz de inícios e fins,
Lidas puras ...
Há infinitos,
Há oceanos,
viver em ritos
Vivo em sonhos.
Nunca seu olhar
Conterá cansaço
Nem há de se molhar,
Será sempre de abraço.
Eles contêm palavras,
Nos planaltos e planícies
Faz de cada alma parva
Alegria de quem risse.
Olhos seus
Sobre mim postos,
Ternura tanta !
Dos livros meus
O que mais gosto:
Ternura santa.