A solidão me ama
A solidão me ama,
ela precisa de mim.
(Duas coisas que você nunca fez, mas que deveria)
Então console-me,
de outra forma
embriague-me.
Só quando pareceu
que enfim eu estaria feliz,
e que a vida seguiria suave.
Mas a solidão caminha ao meu lado,
para me atrapalhar, não me guiar.
(Continua sendo mais do que você já fez)
Então desapareça,
de outra forma
me esqueça.
Só quando eu pensei
que estava resolvido com a minha mente
e que a vida seguiria em frente.
Veja o tolo que eu fui,
ao me apaixonar outra vez.
Na queda derradeira
perdi a minha arma.
Deixe ser, deixe morrer
Está preparado?
Essa história é tão velha
(ainda continua sendo verdadeira)
E numa madrugada deprimida
te escrevi um outro poema.
A solidão me ama, você não.
Putrefada minha alma
mas assim como deve ser.
Óh por favor, se afaste de mim.
Ou de outra forma mate-me,
E me mostre
o lugar em que repousas tua cabeça.
E em meio a vida,
tão perdido como na adolescência
e nessa meia-noite, sua exclusiva
não consigo te tirar da minha mente.
Então me abrace, de outra forma me console.
Só quando eu pensei,
que o inevitável ciclo havia se detido.
Só dessa vez, mas estive errado.