MINHA CEREJA VERMELHA


Ao ver-te, senti um gosto de cereja vermelha,
Uma inesperada paz, uma segurança infinda,
Meus medos indo embora, ganhei confiança.
Eras tu, que a muito eu esperava a vinda?

O auxílio de um gesto claro e sincero
Beijou nossos olhares, a vida num relance.
A brisa cheirando a felicidade nos enleou
Veio mansinha sorridente ao nosso alcance.

Teria que ser assim por toda minha vida?
A espera de um proteção uma palavra amiga
Algo predestinado que seria meu um dia,
Estaria consumado; uma profecia antiga?

Darte-ei então o diário dos dias sem ti.
Te direi desse amor como aguas que fluem,
Amor meu sonhado, sempre na minha memória.
Sabia que um dia chegaria sem dizer a ninguem...

E assim chorarei ao segurar tua mão quente
Do sol, e beijarei teu perfume suave de amor
Estava escrito no tempo e eu não sabia... Chegastes!
Para me amar eternamente. Assim como eu sou!