A era do encanto

Vertidos rios,

outroras tempestades.

Caminho como

que no abismo.

Beije-me aos pés

pois sou servo.

Ambíguos espíritos

reclinam ao som púrpuro

da morte saudade,

não nascer e desprover

pouco crescer.

Habito em mim,

lar que não é repouso e refúgio,

mas, martírio forçado.

Ah, a juventude por tudo rendida,

por delicadeza perdi minha vida.

Beijo-te em sonhos do passado,

não olho mais como antes,

te olhava.

Você é interminável

e eu sou brilho falho.

Mas que por solidão

me tornei um lugar vago.