AMAR É VALENTIA

Não é a espada que faz o homem

Não é a força bruta que traz justiça

Às vezes é necessário calar

Engolir o choro e seguir

Há valentias que não cabem

Há verdades que moram nas entrelinhas

E ter coragem é também

Saber sangrar em silêncio

É entrelaçar mãos com o tempo

Cicatrizar aquilo que não vemos

Entender que o sagrado está em nós

E nesse rito humano tecer vozes

Porque o ódio é para os tolos

A indiferença para os fracos

Mas amar é a maior valentia.