Memórias de um divino amor
Seu rosto é divino, é como um raio,
sua beleza é mais bela que o celeste,
me faria beijar a morte; a morte e o perigo
imortalidade, é que eu tenho em seus seios.
Queimou minha essência mortal a sua paixão,
seus afagos angelicais me deliciou no céu,
você é divina e, eu mortal
mas, em seus braços me torno divino.
Quando me possui, me fazes um divino ser.
Meus lábios ousaram a tocar os seu lábios
para reunir a minha mortalidade com a sua imortalidade,
era como se fosse néctar em minha alma
saboreando o mais doce de sua divindade.
Aqueles que são deuses como você, me invejaram
os que eram mortais como eu, te desejam,
você fez com que meus altares quebrassem,
provoquei ciúmes em todos os deuses,
pois para mim, a única estrela divina é você.
Nos teus braços o calor de teus ceios de deusa,
mesmo que outro deus te queira,
eu mero mortal, lutarei por você
e desfrutarei do néctar mais doce de seus lábios.
Esses mortais cegos, invejosos guerream comigo,
de pé na escada contra o céu, eles subiram,
mas desprezo seu céu, pois o meu céu é o seu corpo
e, uma morada dentre riquezas é sua beleza para mim.
Douglas Stemback