Chuva na Janela

Chuva na Janela

Sentimentos me pertencem

Apenas à mim tenho certeza

Contemplo todo esse panorama

Como criança vejo à chuva pela janela

Sem jamais poder tocar correr pra ela

Nem mesmo sentir junto à mim

Hoje sou homem olhando à chuva pela janela

Sem poder fazer coisa alguma...

Vejo tuas fotos enchem meus olhos

Aperta o coração por vontade de te tocar

Dizer coisas intimas apenas mi’ alma às conhecem

Te falar de amor! De paixão!

De como alguém te rouba teus olhos ao passar

E teu coração sem nem sequer imaginar

Que a simples existência dela transforma tudo nesse mundo em ilusão

Como posso amar alguém que nem posso tocar?

Alguém longe da distancia do meu toque dos meus lábios

Que não sai dos meu olhar nem do meu coração

Minha professora que me ensinou à amar

Usando à lousa dos seus olhos o brilho do seu sorriso

O balanço dos seu cabelos perfumados do seu corpo

Como dizer à meu coração que sou criança na janela do meu quarto

Eternamente à admira-la e ama-la sem nunca poder falar do meu amor

Sem nunca poder toca-la sem nunca dar a ela meu coração

Ricardo do Lago Matos

Ricardo Matos
Enviado por Ricardo Matos em 18/05/2020
Código do texto: T6950852
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.