Um véu de amor

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Santificado seja o amor,

daquele que renasce das cinzas.

Joia rara, lapidada pelos apaixonados,

Que envolvidos pela paixão, fez das lágrimas uma vaga lembrança.

Como fogo em dia de São João,

Arde dentro do peito, sem desdenhar da solidão.

Sorte daquele que ama,

E sente o fogo por dentro, renascendo, e não matando.

Doce vida que reluz chamas flamejantes,

Que acalenta os beijos mais sagaz.

Desejando-se cada vez mais,

Almejando sonhos quase que surreais.

Ah o amor, surpreendentemente faz questão,

De trazer novos roteiros mirabolantes.

Onde havia dor, hoje se tornou rosas,

Rosas essas, despetaladas e jogadas ao leu, cobrindo-me como um véu.