Devaneios ...
Às vezes deixo a mente devanear,
ouvindo a chuva que cai lá fora.
Pingos gotejam mansamente do telhado,
molhando e acariciando a ausência.
O barulhinho da chuva,
soa como linguagem de amor,
cheia de sentimentos,
dores, delícias e pecado.
Agasalhada em memórias,
fantasio uma canção de ninar.
Meu coração solitário e triste,
permite que a nostalgia o abrace,
abro minh´alma ao amor,
e um leve descuido,
velozmente,
a saudade retorna ....
- Helena Huback -