LENTE DO AMOR

Tem a acerbidade do fel

E a morbidade da apatia

A vida despida de amor

É colmeia sem mel

Sorriso sem alegria

Primavera sem flor

Sem a lente do amor verdadeiro

A vida parece o silencioso descer

Da noite sem estrelas cantantes

E as cores vivas do mundo inteiro

Que pintavam a tela do alvorecer

Perdem o brilho que tinham antes

O amor é chama

Verão que arde

Suavemente

É voz que clama

Na imensidade

Eternamente

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 09/06/2020
Código do texto: T6972604
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