Órbitas de amor

Olho o firmamento,
mas as lágrimas me impedem de ver  o cintilar das estrelas.

Insisto em te procurar na constelação visível,
Mas me perco na imensidão da Via Láctea.

Em que corpo orbitas nesse momento?
Choro tua ausência...

O vento noturno,
traz o som imperfeito de uma canção antiga que me lembra você…

Vasculho minhas sendas internas,
quem sabe em algum nicho te encontro…

Uma brisa suave me acaricia o rosto.
O coração pulsa mais forte ao evocar suas feições.

Um dia, não hoje, sairei de tua órbita…

Mas agora, venha dar vida a minha vida,
para que eu possa novamente resplandecer na tua luz.
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 13/06/2020
Reeditado em 14/06/2020
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