Não posso... nem quero
Entraste
no meu mundo
oferecias-me a lua
querias fazer-me tua.
Quebraste
o meu escudo
prometias-me tudo,
e eu queria
tão pouco… quase nada:
só algum conforto,
só fazeres-me sentido
só estar contigo.
Rendia-me
ao teu encanto
e para meu espanto
perdia-me.
Porém…
gostar de ti
esperar por ti
passar sem ti
começa a doer…
a fazer-me sofrer
porque estava impreparada.
E não pedindo nada
não posso... nem quero
ser magoada
nem voltar a sentir
a tristeza, ter a certeza
de perder um amor
e reviver essa dor
da ausência
da inexistência.