A PRINCESA E O PLEBEU ATORMENTADO

Da cachoeira de teus sentimentos chovem desejos

E eu me perco em teus inenarráveis beijos

Não sei se estás comigo, não sei de teus nublados pensamentos

Não sei se tenho teu abrigo, não sei se só me atormento

Sei que és floresta onde nosso luar nos envolve

Sei que és pedra preciosa de conversa boa que me absorve

Sei que és determinada como uma revolução hostil

Sei que és sincera como uma noite de abril

Onde estão teus sonhos, formosa dama?

Onde, a chave de teus segredos e dramas?

Serei eu capaz de desvendar teus véus?

Serei eu digno de entrar nas veredas dos teus céus?

Ou sou um vagabundo incapaz de te fazer feliz?

Ou já és feliz e não precisas de mim, assim como eu quis?

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 27/06/2020
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