Obra-prima (Caris Garcia)
Obra-prima
(Caris Garcia)
Quem dera fossem os símbolos ou os rascunhos iniciais
Quiçá as pinceladas das cores se fundindo
Inquietude de ideias que surgem em chuvas torrenciais
Como se a tela em branco fosse se decidindo
Ou talvez símbolos geométricos formando mandalas
O acaso das gotas de tinta, realçando efeitos...
Como notas de um violino em alta escala
Roubando a atenção de um amor-perfeito
Porém nem o êxtase em suspiros explicaria
A satisfação apurada em explosões de inspiração
Preto e branco! Yin-yang! João e Maria...
O equilíbrio na cadência de espontânea erupção...
Onde cada respiração traduzem vivacidade
Primor de relevâncias em radiações eletromagnéticas
Encontrado apenas na origem da sacra cidade
Micro e macro, unidos em sensações poéticas
Ascensão primaveril em qualquer estação
Como flores que transbordam beleza natural
Chave primordial revelando a própria mutação
Manifestação translúcida da identidade cultural
Há de se reverenciar o ápice em progressão escalar
Que só a alta frequência conduz
Onda invisível, não explicada na ciência, nem no radar
A obra prima! Em intervalos proféticos com autoria da luz
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https://carisgarcia.blogspot.com/