AO SOM DA LIRA

Enquanto a vida reparte as cartas
Eu sigo te amando
Enquanto o confisco vai para mesas fartas
Sigo contigo sonhado
Enquanto as folhas comem as lagartas
Sigo aqui poetizando
Mesmo que para longe tu partas
 
Seguir amando num mundo tão cinza
Não é nada fácil
É como ser uma espécie extinta
Ou objeto frágil
Papel sendo rejeitado pela tinta
Para o poema ágil
Pingando das mãos do poeta ranzinza
 
 
Tristeza instalada dentro do meu peito
Que me inspira
A tentar na vida encontrar um jeito
Sem ser mentira
De te oferecer o amor mais perfeito
Ao som da lira
Alargando meu sorriso estreito



 
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Cláudio Antonio Mendes
Enviado por Cláudio Antonio Mendes em 30/06/2020
Reeditado em 11/07/2020
Código do texto: T6992571
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