Henrique, um amor virtual
Sim, hei de ficar um ser consternado
Que culpa tenho eu de ter me apaixonado?
Conheci Henrique pelo celular
E agora sonho em me afogar ao mar
Espadas e armaduras em sentimentos de areia
Ele no interior e eu ao mar, sereia
Afogo meu canto na tristeza
De não ser correspondida por tamanha cultura e beleza
De figura de homem metamorfoseado em gato negro
A fugir das águas da praia onde habito
Na tela de um aparelho regurgito
Meu amor por ele eterno, virtual e infinito