Entrego-me a ti,
Em noites de lua cheia,
Ouvindo e contemplando a face,
Ao estares inteiramente aqui!

Apenas uma vez,
Ansioso, me encontraria,
Andando pelas ruas vizinhas,
De um eternizado lugar.

Sentir o gosto do ósculo
Encaminhando-me para o mais profundo,
Dos grandiosos eventos celestes,
A qual os lábios são capazes de dá.

Imagino o como seria,
Não seres mais uma obra,
Personificada de uma nova,
E encantadora poesia.

Poder te tocar,
Aos poucos...o tempo me ensinar,
Que nada é tão sublime a se pensar,
Cuja ideal é viver sem ter pressa de chegar…

Ao destino sem fim!
Ter o privilégio de enxergar,
Dentro de um olhar,
A sensação de então, sonhar.

Quero ser um espelho,
Refletindo eu mesmo,
Saindo de um espetáculo,
Somente para no colo te pegar.

Entrar pela porta existente,
Abrindo mão de uma vida não muito longa,
Para desfrutar dos amanheceres,
Versos por versos em si.

Entrelaçar-me num amor épico,
Repensar o quão real vem permanecer,
Todas as efetividades das lembranças,
Trazendo os ápices a convencer.

Ricardo Oliveira - 14/07/2020.
Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 14/07/2020
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