Seremos eternos dentro das memórias.

As vezes eu sinto que preciso te ver

E quando te vejo sei que preciso te ter

Fica comigo e me deixa te convencer

Me deixa te conhecer e quem sabe não colecionamos mais um amanhecer

Na medida certa entre a inocência e a indecência

de uma criança sem crença

Você me mostra uma fenda entre a pressa de saber onde começa

e o medo do fim da festa

Eu preciso do seu corpo nu

Preciso que você tire suas barreiras

Preciso que tire sua armadura

Deixe sua alma se despir

e me mostre a dor que existe no ato de se despedir

Podemos ser muito jovens para ver a eternidade

Podemos não ficar aqui para sempre

E você sabe que não fomos feitos um para o outro

mas nada nos impede de vislumbrar o amor mais um pouco

Te levo com o sol do verão

muito mais fundo que meu coração

um amor que nasceu do calor

vou para onde você for

mas somos fortes como uma flor

Então deixo nesse poema nossa historia

e um pouco da eternidade dentro das sobras

de uma ultima noite nos braços das suas memorias