Da fina porcelana e o rude bule sai o melhor café

Depois de um tempo conversando com uma desejosa mulher,

algo me disse, vai dormir, vocês não iram longe,

ela é uma fina peça de porcelana, delicada, rica em flores,

não ornaria com um bule de café, rústico e sem cores.

Ela tem sorriso lindo, encantador, a fala suave, pausada,

e de novo algo me disse, ela não vai ser sua namorada,

nem ai, insisti, não acho que este “me disse”, esteja certo.

Farei como EU quiser, não darei ouvidos a estranhos.

O tempo, senhor de tudo, mostrou a todos,

a xícara e o bule, são personagens da história,

no enredo principal, canta forte, gostoso e cheiroso,

o senhor café, esquentado pelo rude e servido com a finesse.

Ahhhh... dando atenção ao tempo e a sabedoria,

hoje desfrutamos de um saboroso café da manhã,

com aquele sabor de quero mais, sempre em sua companhia,

a grande magia, o aprecio todo dia.

O poeta do lago.

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 19/07/2020
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