LAMENTOS - III -
                                Solano Brum

Tal qual sino, - num badalar sonoro -,
Expande o som que pelo espaço ecoa,
Eu vou dizer-te porque tanto choro,
Posto que, nem sempre choro à toa!

Ah! Fosse minha lágrima que evapora,
Na cambraia fina de peculiar pessoa!
Receio dizer-te... Mas, o faço agora,
Ao som do badalar que pelo ar ressoa!

Seja-me fato esse penar constante,
Como constante, é a perfeita incisão
Que me separa de quem tanto adoro...

Incisão do medo que se faz presente,
E inunda de incerteza o pobre coração
Que canta versos, por mais que choro!

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QUADRA  (Capixaba)
             Solano Brum
"Nasci em Santo Antonio, Bairro de Vitória,
- Capixaba da Gema, o que muito natural!
Dizem que sou Poeta, Trovador, contador de historia...
Tanto gosto da Moqueca como da Torta tradicional!"

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 Jacó Filho
Teus lamentos viram música,
Feitas por coral de anjos.
Pra levar a Deus em súplica,
Por intervenção dos santos...
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Obrigado Mestre Jacó, por tão Ilustre Trova e minha página.
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 Uma Mulher Um Poema
Ninguém vê as minhas lágrimas,
Somente o travesseiro frio e úmido,
Onde debruço e choro desconsolada.

Tento resgatar o desapontado sorriso,
A alegria e a esperança sequestrada,
Para amenizar a dor dessa tristeza.
            = = = =
Agradecendo sua bela visita e a interação, olha como ela ficou bonita. Sempre sacias-me a sede, bebendo dessa água milagrosa de tua inspiração.
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Solano Brum
Enviado por Solano Brum em 26/07/2020
Reeditado em 21/08/2020
Código do texto: T7017510
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