O sono tranquilo dos desesperados

A aurora alcança lentamente a terra

As almas despertam em silêncio

Voltam tranqüilas da missão noturna

Já sabem um pouco mais o que é amar

O orvalho fresco nas árvores

Elas também despertam

Mas nunca dormem

Guardam-nos com suas sombras, até na escuridão.

Todos seguem mais um dia

Voltam às suas camas

A mesma rotina, nada novo.

Os olhos que nada vêem

As mãos que nada sentem

O sono tranqüilo dos desesperados.