O véu ficou no chão

Descortinando o véu de Maya

2020 responde os anos 90

Que tanto choro silenciou

Por nunca me deparar com o amor

Através de você descobri que tenho coração

Nos caminhos já trilhados

Desconheço as marcas do chão

O que terá mais valor

Do que esta emoção?

Quando a cegueira não coube

Mais nos meus olhos

Finalmente mergulhei no rio

Trêmula, vulnerável e sedenta

Sentindo a vida passar pelo meu corpo

Por meu caminhar

O véu, permanece no chão

Não ouso tocar

Adriane Neves
Enviado por Adriane Neves em 29/07/2020
Código do texto: T7020728
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