O que me reluz é prata
Quero me banhar na tua língua
Não no teu idioma fluente
Mas no teu músculo ardente
Tua boca desperta minhas profundezas
Teus sumiços irritam meus ossos
Tua presença atiça meu canibalismo
A resposta eletriza meus pensamentos
Imaginação flui mais que o gotejar do entre
Exatamente do entre mesmo!
Ainda que o entre seja também convite
Não deixa de ser o que é
Uma alegria inquietante me invade
Sem hora marcada na minha agenda