CORPO A SE FECHAR

Desvendado o inevitável,

De um beijo embriagado,

Que o amor no bosque,

Pode um dia suportar.

E esse intrepto sonhar,

Num dia, numa noite,

Apoderando-se do espelho,

A qual refletia a sua imagem lá.

Tendo o furor da tempestade,

Criando o pequeno amanhecer,

Abrindo mão de mim mesmo,

Para minha estrela poderés ser.

Nisso, fiz o precioso céu,

Com a gentileza do viver,

Querendo vê-la acordar,

Pouco antes de eu adormecer.

Aquela poesia carnal,

Sondando o peito rasgado,

Deslumbrando os infinitos lábios,

Dos acordes a deixarem falar.

Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor)
Enviado por Ricardo Oliveira (Poeta e Escritor) em 08/08/2020
Código do texto: T7030074
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