Musa da janela

Meus olhos veêm mãos que meu coração nunca sentiu tão doce

Na janela eu aprecio a lua e a mão dela.

as estrelas brilham tua presênça, e minha alma lenta,

sorrindo me acalenta.

Oh! ansiedade angustiante

presença que serena minha alma

seu nome não sei, não me importo

Tanto Maria quanto Cristina

não sinto teu nome, e sim tua essência

o que me vem é teu cheiro

tua delicadeza no tocar

e tua capacidade de me reduzir à amante

o sabor do vento me traz tua presênça

E neste momento, os atos de Tchaikovsky

trazem o sentir sereno que tuas mãos dizem

Tristeza tenho quando a bituca é jogada

Bituca jogada

Janela fechada

E uma alma estilhaçada.

joao cardoso
Enviado por joao cardoso em 21/10/2007
Código do texto: T703759
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