Infinita aliança
Nada mais que marcar simples páginas
O conúbio do amor e prazer
A própria vontade do aprender
Numa ânsia mais concomitante
e menos escalonada.
Uma expressão, afago do meu peito,
Influências dos Hermanos de botas
Mesmo sem saber quais são as apostas
Apostamos em nos conhecer.
Neste aprender, dedico-te uma trova
Mesmo sem lira, arpa ou violão
Uma poesia, palavra e expressão
De quem na verdade te gosto.
O gostar tem motivo saboroso
Tu me destes o gosto, o sabor e a maçã
Acertar-te a vena moris
Pois nada vem do nada.
Na paráfrase Russa, Dedicar a ti o infinito,
Um dos deuses mais lindos
Que quero ver em um dos teus dedos pequeninos
Cantar e florescer uma linda allegare.
És sem dúvida o meu maior tesouro
Estás em pé de igualdade com a própria genitora
De um menino-homem de paz duradoura
Que pretendes selar o fio da aliança do criador.
Findando cá, sem pressa, pressão; e perdão
Pela falta até mesmo de opção
Que este interpela a ti.
Tu aceitas juntar-te a este livro
Na mesma morada que reservo a mim?
R. Silva