Infinita aliança

Nada mais que marcar simples páginas

O conúbio do amor e prazer

A própria vontade do aprender

Numa ânsia mais concomitante

e menos escalonada.

Uma expressão, afago do meu peito,

Influências dos Hermanos de botas

Mesmo sem saber quais são as apostas

Apostamos em nos conhecer.

Neste aprender, dedico-te uma trova

Mesmo sem lira, arpa ou violão

Uma poesia, palavra e expressão

De quem na verdade te gosto.

O gostar tem motivo saboroso

Tu me destes o gosto, o sabor e a maçã

Acertar-te a vena moris

Pois nada vem do nada.

Na paráfrase Russa, Dedicar a ti o infinito,

Um dos deuses mais lindos

Que quero ver em um dos teus dedos pequeninos

Cantar e florescer uma linda allegare.

És sem dúvida o meu maior tesouro

Estás em pé de igualdade com a própria genitora

De um menino-homem de paz duradoura

Que pretendes selar o fio da aliança do criador.

Findando cá, sem pressa, pressão; e perdão

Pela falta até mesmo de opção

Que este interpela a ti.

Tu aceitas juntar-te a este livro

Na mesma morada que reservo a mim?

R. Silva

Raone Silva
Enviado por Raone Silva em 25/08/2020
Código do texto: T7045590
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