Saindo da caverna

Eu sou um filho da puta, monstruoso e insensível,

No entanto, ela me torna um sentimental miserável.

Que derrama lágrimas sobre estes versos,

Enquanto declaro o meu amor inevitável.

Um amor que conecta meu coração aos dedos,

Que se declara ao longo da poesia,

E que eu risquei diversas vezes,

Por achar que não demonstra o meu amor como devia.

Eu tento me derramar em cada linha,

Como se fosse te banhar com meus sentimentos,

Um banho num rio de amor,

Onde minha lágrimas doces são a nascente.

De madrugada, acordei os vizinhos ao bradar,

O amor que não aguentava mais ecoar em meu peito,

Amor que eu espero que você saiba o significado.

Amor que eu devo levar para o meu eterno leito.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 11/09/2020
Código do texto: T7060464
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