" DEVANEIOS de MINH’ALMA "
No descompasso de meus passos
vou vivendo cada dia.
Já não sei o que fazer
como agir, e o que falar.
Só me resta então escrever
E por palavras expressar
O que explode em meu peito
O que transborda em meu olhar.
Sentimentos tão confusos
Ora claros como o dia
Noutro obscuros como a noite sem estrelas.
Por vezes radiantes
e outrora tempestades.
Como posso então sonhar
Se meus sonhos não me levam
Onde meu coração quer estar.
Entre milhões de pensamentos
E devaneios de Minh ‘alma.
Vou seguindo sempre em frente
Buscando encontrar em minha essência
Um raio de luz, uma brisa refrescante
Um sinal de que você existe
E que nossas almas se encontrem.
E enfim nos encontremos,
E num descuido do tempo,
Revivamos o tempo perdido.
Uma vida não bastaria,
Para viver um sentimento tão forte.
Duas almas, duas vidas,
E o mundo nos separando.
Mas quando o tempo transpassa,
e o sentimento aflora.
Uma eternidade ainda é pouco
Quando os olhares se encontram,
Quando o corpo se une,
Duas almas viram uma
Se reconhecem e fundem,
Não há mais nada, nem o tempo,
Nem o mundo
Nada mais os separa.