Classificação preciosa

Se pudesse classificar meu amor,

Na forma de pedras e metais preciosos,

Seria sempre o maior de todos, com primor,

Entre tantos outros considerados também valiosos.

Se fosse como bronze classificado,

Soaria como um verdadeiro desatino,

Nada contra esse metal mencionado,

Mas seu valor é bem pequenino.

Se fosse como prata classificado,

Não teria um valor reconhecido,

Sorria como algo ofuscado,

Sem luminosidade e de bril esmorecido.

Se fosse como ouro classificado,

Mesmo com tamanho brilho reluzente,

Ainda assim não seria a altura dignificado,

Pois suas características ficariam muito aquém realmente.

Se fosse como diamante classificado,

Teria toda transparência imaginável,

Com especial atenção seria estimado,

Sua preciosidade seria inigualável.

Se fosse como rubi classificado,

Seu valor seria muito bem avalizado,

Inclusive quanto a cor à ele caracterizado,

Visto que o coração por essa nuance é bem marcado.

Se fosse como esmeralda classificado,

Seria algo interessante de se pensar,

Pois além do valor incalculável a ser levantado,

Tem o tom do time do coração que não dá para mensurar.

Se pudesse classificar nesses metais e pedras preciosas,

Feliz eu ficaria por não ter tanto trabalho e problema,

Mas infelizmente não seriam classificações generosas,

E não haveria uma resposta justificável para meu dilema.

Se eu pudesse classificar em um desses o meu amor,

Um grande engano, no mínimo, estaria cometendo,

Visto que é impossível caracterizar em um único primor,

As qualidades de um amor assim a contento.

Regiane Bassi Paes
Enviado por Regiane Bassi Paes em 13/09/2020
Código do texto: T7062518
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