A flor do cravo

Seu óleo extrai a dor, de muitos com desamor;

Suas folhas são tão perenes, um dito do verde vivo;

Estreia e linear, tingida de uma cor fria;

Pelene de uma cor quente.

De tantas que dizem haver,

Nem todas consigo ver.

Novata e indelicada, seu rude lhe deixa forte;

A indolente mais consagrada, a pétala laminada.

Nos marcos de sua história, o cravo está outrora;

Nas bandeiras de meu país,

Nas ruas como motim.

Em lacunas já bem providas,

Nas mentes de muitas vidas,

Na espera do revolucionário, ao colo do bem amado.

Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira
Enviado por Carlos Vinícius Azevedo de Oliveira em 19/09/2020
Código do texto: T7067367
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