Déjà Vu

toda vez que eu olho
para essa sua fotografia parada
e vejo esses seus olhos
que atravessam minh'alma
leio seus pensamentos
e vou de encontro aos seus sentimentos
braços abertos, coração pulsante
descalça de convenções
toda vez que sinto a intensidade
do seu carinho que me envolve
de suas mãos que me tocam
e que enxergo tão claramente
todos os vestígios de sua alma
desenhando-se na minha solidão
as vezes que silente eu percebo
o som inconfundível de seus passos
pressentindo o calor que vem de suas mãos
nesse seu tão unico abraço
toda vez que ouço sua voz
o tom do seu amor
nas palavras até cotidianas
vou muito alem do que é dito
salto do trampolim dos meus sonhos
e mergulho na sua existência
com braçadas largas e profundas
e o oxigênio do seu amor
salva-me sempre do naufrágio
e as milhares de vezes que meu coração
num grito alucinado pede o seu
nesse estado quase de coma
sei tão bem que esse nosso encontro
através das galáxias do tempo
é nada mais e nada menos
que um Déjà Vu
Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 25/09/2020
Reeditado em 14/07/2021
Código do texto: T7072401
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