07.57.1 - IGUAL A MIM... NA SAUDADE
Conde-Evanil Armelin
28/set/2020
Eu te busco sempre em meus pensamentos,
Procuro-te em minhas buscas por felicidade.
Mas tudo que encontro é o teu esquecimento
Que sempre reaparece repleto de saudade...
Mas, como se não bastasse essa saudade
Em ter que conviver com tua ausência,
Veste-se também minha musa de maldade
E se faz esquecida da minha existência!
Oh, Diva dos meus infernos!
Porque tu inflamas de tristeza
o abismo que a meus pês fermenta?
Porque perturba meus amores são eternos
E com o manto da eternidade me atormenta?
Será preciso que o gênio da morte,
em voo rasante me faça morada?
Será preciso que venhas render-me a sorte
E não perceberdes o quanto és amada?
Antes que seja tarde e o meu céu se entristeça
Antes que o ar venha a tingir-se de negro,
Roga aos céus que lhes forneça
Entender toda a força e a beleza do meu apego!
Não sabes, por acaso que tal indiferença
Será o bastante para chorarmos depois?
Não sabes, embora relutes para que não pareça,
Tu sabes e eu sei....
Que ninguém é mais igual do que nós dois.